Biblioteca
BEM-VINDO À BIBLIOTECA
A biblioteca apoia a aprendizagem e a investigação através dos seus espaços, serviços prestados e recursos disponíveis (impressos, digitais e audiovisuais).
É importante conhecer como se organiza, para tornar mais eficaz o seu contributo no sucesso académico e profissional.
A biblioteca reúne um importante acervo nas áreas da Psicologia e da Educação, quer impresso quer digital. Constituída desde 12 de abril de 1991, esta biblioteca tem vindo a incorporar importantes espólios institucionais e pessoais, dos quais se destacam as coleções dos extintos Centro de Investigação Pedagógica da Fundação Calouste Gulbenkian, Centro de Investigação em Educação e núcleo do Departamento de Educação, ambos da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Instituto de Orientação Profissional, bem como coleções particulares do Professor Pina Prata e Professor Ferreira Marques, ambos protagonistas na fundação da Faculdade de Psicologia.
É regularmente atualizada com grandes coleções de publicações periódicas digitais, nacionais e internacionais, nas áreas da psicologia e da educação, a que se acrescenta o acesso on-line à produção científica e académica presente no repositório institucional, bem como ebooks e outros documentos.
Serviços
Tema | Cota | Estante |
---|---|---|
BIOLOGIA | BIO | 2 |
EPISTEMOLOGIA | EPIST | 11 |
ESTATÍSTICA E MATEMÁTICA | EST/MAT | 1 |
FILOSOFIA | FILO | 11 |
GERONTOLOGIA E PSIC. DO ENVELHECIMENTO | PSI/ENV | 4 |
HISTÓRIA DA PSICOLOGIA | HIST/PSI | 1 |
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO | LING/COM | 4 |
LITERATURA E ARTE | LIT | 11 |
MEDICINA | MED | 2 |
METODOLOGIAS | MET/INV/PSI | 2 |
MOTIVAÇÃO E EMOÇÃO | MOT/EMO | 3 |
PERSONALIDADE | PERS | 5 |
PROCESSOS SOCIAIS | PROC/SOC | 6 |
PSIC. DO TRABALHO E DAS ORGANIZAÇÕES | PSI/ORG | 6 |
PSIC. DO TRABALHO E DAS ORGANIZAÇÕES | PSI/ORG | 7 |
PSICANÁLISE | PSICAN | 4 |
PSICOLOGIA CLÍNICA | PSI/CLIN | 10 |
PSICOLOGIA COGNITIVA | PSI/COGN | 3 |
PSICOLOGIA DA ARTE | PSI/ART | 7 |
PSICOLOGIA DA RELIGIÃO | PSI/REL | 7 |
PSICOLOGIA DA SAÚDE | PSI/SAU | 10 |
PSICOLOGIA DO AMBIENTE | PSI/AMB | 7 |
PSICOLOGIA DO CONSUMIDOR | PSI/CONS | 6 |
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO | PSI/DES | 3 |
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO | PSI/DES | 4 |
PSICOLOGIA DO DESPORTO | PSI/D | 7 |
PSICOLOGIA DOS RECURSOS HUMANOS | PSI/RH | 7 |
PSICOLOGIA EDUCACIONAL | PSI/EDUC | 10 |
PSICOLOGIA EVOLUTIVA E ETOLOGIA | PSI/EVO/ETO | 3 |
PSICOLOGIA EXPERIMENTAL | PSI/EXP | 2 |
PSICOLOGIA FISIOLÓGICA | PSI/FIS | 2 |
PSICOLOGIA FORENSE | PSI/FOR | 7 |
PSICOLOGIA GERAL | PSI/G | 1 |
PSICOLOGIA SOCIAL | PSI/SOC | 5 |
PSICOMETRIA E AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA | PSICOM | 8 |
PSICOPATOLOGIA | PSICOPAT | 8 |
PSICOTERAPIA | PSICOTER | 9 |
PSIQUIATRIA | PSIQUI | 8 |
SAÚDE MENTAL | SAU/MENT | 8 |
SEXUALIDADE | SEX | 8 |
TÉCNICAS PROJECTIVAS | TECN/PROJ | 8 |
TERAPIA FAMILIAR | TER/FAM | 9 |
Sabias que a biblioteca
tem um grupo de leitura regular?
– Duas de Letra –
Está aberto a alunos, docentes, não docentes e investigadores. Em torno de um livro de ficção debatem-se ideias e exercita-se o espírito crítico e a socialização em volta da leitura. Realiza-se uma vez por mês, na biblioteca. Para mais informações e inscrição, contactar via email.
FAQS
A consulta é livre, basta retirar da estante o livro ou revista de que se necessita.
Os livros encontram-se arrumados por áreas temáticas. Dentro das áreas temáticas, organizadas por ordem alfabética do apelido do autor. (cf. lista abaixo Lista de Temas e Respectivas Cotas de Identificação)
Ao entrar fica o balcão de atendimento, à direita um corredor com dicionários e enciclopédias seguido de uma sala com revistas e livros e, à esquerda, a sala onde se encontram livros de Psicologia nas estantes centrais, e de Educação encostados às paredes.
O catálogo da biblioteca está disponível através da internet e tem um link nesta página: Pesquisa On-line.
Para teses de mestrado e doutoramento da UL consulte o Repositório da UL em http://repositorio.ul.pt. Todas as teses defendidas na Faculdade de Psicologia estão em formato digital neste recurso. Pode também pesquisar através do motor de busca geral.
Através do índice A-to-Z. O A-To-Z contém um índice de revistas disponíveis em suporte de papel e eletrónico em http://atoz.ebsco.com. Na lista de resultados verifique se existe a data pretendida.
Pode também pesquisar através do motor de busca geral.
Recursos digitais podem ser acedidos localmente sem restrições, mas à distância só por alunos e docentes da instituição.
Sim. Os livros eletrónicos estão disponíveis para consulta dentro da rede interna em http://link.springer.com/, ou através do motor de busca geral.
Alunos licenciatura: 3 livros por uma semana
Alunos de mestrado e doutoramento: 3 livros por três semanas
Docentes e Investigadores: 5 livros por três semanas
Presencialmente, através do telefone ou por e-mail (sempre que a obra não esteja a ser necessária para outro utilizador).
Sim é possível. Pode-o fazer presencialmente ao balcão da biblioteca, através do telefone ou por e-mail.
Obras de referência (dicionários, enciclopédias, periódicos, obras assinaladas com fita cor-de-laranja na lombada).
Sim, basta dizer-nos em que biblioteca se encontra a obra que pretende (indique título, autor, cota), que nós fazemos o pedido.
Caso seja fora do Campus Universitário do Campo Grande, a obra virá pelo correio (custos associados ficarão a cargo do utilizador).
Podem solicitar-se 2 livros e 2 artigos por mês (1.º ciclo) e 3 livros e 5 artigos por mês (2.º ciclo, 3.º ciclo e docentes).
Pode fazer no seu computador pessoal ou dispositivo móvel, ou num dos computadores públicos (exclusivos para este fim)
No separador “Pesquisa On-Line”, faça a procura no motor de busca geral – um sistema de descoberta para todos os recursos. Este sistema de descoberta agrega:
– o catálogo, indicando a localização de livros físicos na estante (cota)
– o índice de revistas A-to-Z (em papel e electrónicas)
– o repositório que contém as teses e dissertações
– milhares de documentos eletrónicos, de bases de dados específicas da Psicologia e da Educação
– e-books
– e muito mais…
Se preferir fazer uma pesquisa por tipo de recurso, poderá continuar a pesquisar em cada um dos sites respetivos.
O acesso à internet pode ser feito de duas formas:
– ou via wireless, em toda a biblioteca, através da rede Eduroam.
– ou solicitando um cabo de rede no balcão de atendimento, e ligando-o aos pontos de rede existentes nas mesas.
Sim, nos gabinetes destinados a esse fim.
Estes gabinetes são limitados a cinco elementos, por períodos de duas horas, renováveis em função da disponibilidade.
Não é possível efetuar reservas antecipadas.
Por favor, consulte o documento da Biblioteca “Orientações básicas para fazer citações e referências“.
Mais Dúvidas? Consulte o Regulamento da Biblioteca.
Pesquisa Online
Acesso a todos os recursos de informação acessíveis através da biblioteca (o catálogo, repositório institucional, revistas, bases de dados e livros eletrónicos).
O Catálogo Coletivo da Universidade de Lisboa permite efetuar pesquisas nas coleções das várias unidades orgânicas da instituição.
Permite pesquisar, analisar e gerir informação em diversas áreas (WEB OF SCIENCE, MEDLINE, SCIELO, JOURNAL CITATION REPORTS, ENDNOTE WEB, PUBLONS).
É a maior base de citação e indexação de literatura “peer reviewed”, que inclui revistas científicas, livros, conferências, com cerca de 70 milhões de documentos indexados.
A Biblioteca do Conhecimento Online – que disponibiliza o acesso a textos integrais de mais de 22.000 periódicos e 18.000 ebooks científicos internacionais.
Acesso a milhões de documentos que incluem, para além dos livros, artigos científicos de periódicos, séries, protocolos, obras de referência e atas de conferências.
No Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal poderá pesquisar teses e outros trabalhos de natureza científica das principais universidades portuguesas.
O SCImago Journal Rank é uma medida da influência científica de periódicos académicos que responde pelo número de citações recebidas por um periódico e pela sua importância ou prestígio.
É um sistema brasileiro de avaliação de periódicos, mantido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
É um recurso online que agrega e apresenta as políticas de acesso aberto de editores e periódicos de todo o mundo.
Web of Science Master Journal List
Leitura do mês
Mai 2024
O presente livro pretende aplicar a metodologia de projetos e de modelos de promoção da saúde – inspirados na psicologia da saúde – à adoção de comportamentos alimentares saudáveis. Assim, o contributo da psicologia funde-se com o da nutrição e da saúde pública, através de dinâmica de grupo que trabalham conceitos fundamentais na área.
Surge da necessidade há muito sentida pelos diferentes profissionais que trabalham o tema da alimentação promotora da saúde nas escolas e vem preencher esta lacuna com uma sequência lógica de jogos para que se possa aprender, brincando. Adultos e crianças têm a oportunidade de refletir sobre os seus conhecimentos, atitudes e comportamentos alimentares, de uma forma atrativa e divertida.
O comportamento alimentar inclui a forma como o indivíduo se relaciona com a fome, o modo como ele encara o ato de ingerir alimentos, a sua imagem corporal e ainda elementos como a rotina, o modo como lida com eventos da sua vida e as próprias tradições familiares. A tudo isto acrescenta-se o conhecimento que poderá desenvolver em relação ao que é correto e incorreto, em termos nutricionais propriamente ditos ou ao seu padrão de ingestão. A modificação de comportamentos alimentares, ao nível terapêutico e preventivo, é um desafio clínico, que exige ferramentas de várias áreas da saúde, como a psicologia e a nutrição. Para além do trabalho articulado com essas áreas, nomeadamente através da referenciação às consultas de especialidade, surge a necessidade de uma intervenção clínica e comunitária de primeira linha, especialmente nos Cuidados de Saúde Primários. Neste livro os autores procuram sistematizar informação útil à intervenção, como forma de complementar outros trabalhos já desenvolvidos sobre o mesmo tema, nomeadamente o Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar—PASSE. O PASSE possibilita a promoção de comportamentos saudáveis e a criação de ambientes promotores da saúde, capacitando em alimentação saudável toda a comunidade escolar. A elevação dos níveis de literacia em saúde e as decisões responsáveis resultam de um conjunto de estratégias integradas da saúde e da educação, nas quais se insere o PASSE. Neste contexto são revistas competências de atendimento relevantes, alguns modelos de entrevista motivacional, e ainda uma reflexão sobre a natureza da pessoa que faz o pedido de consulta. Depois de uma análise de caso, em que se procura estruturar dois níveis complementares de interpretação: um mais atento a fatores gerais e um outro, mais factual, atento aos antecedentes, às consequências e à descrição dos comportamentos problema, devem ainda ser abordadas questões relacionadas com o contexto em que o indivíduo se move. Posteriormente passa-se à análise de programas de intervenção em contexto de grupo, na perspetiva preventiva e terapêutica.
Durante muitos anos as ações na área da prevenção e promoção de comportamentos salutogénicos reduziram-se à dimensão das palestras. O modelo implícito a tal posição, ainda que não teorizado, pode sintetizar-se rapidamente: se fornecermos as informações corretas, os jovens irão adotar comportamentos protetores da saúde. Dizem-nos décadas de intervenção no terreno que tais procedimentos são insuficientes e, frequentemente, iatrogénicos. O dinamizador, ao propor tarefas e, de um modo geral, na forma como lida com o grupo, deve privilegiar sempre o diálogo, preferindo a descoberta e o debate de ideias à mera exposição de conteúdos informativos. O que é descoberto pelo próprio tem sempre mais impacto que os conceitos expostos de modo tradicional. O uso de jogos pedagógicos, neste programa, pretende precisamente definir um contexto de aprendizagem que privilegie a descoberta e a utilização de posturas mais ativas por parte dos participantes. Também por isso, o modo de atuar do dinamizador deve estar em consonância.
(de excertos sobre a obra e do site https://passe.com.pt)
Divisão de Documentação
Novos livros da biblioteca
Mostra Bibliográfica
Mai 2024
Colaboração Docente
«Embora seja desenvolvido habitualmente de forma isolada (Lima, 2002; Little, 1990; Lortie, 1975), o trabalho dos professores caracteriza‑se por alguns fatores importantes de interdependência entre colegas (Bryk & Schneider, 2002). Por exemplo, o sucesso conseguido pelos docentes de um determinado grau de ensino ou ano de escolaridade depende, pelo menos em parte, do trabalho realizado pelos seus colegas nos anos anteriores. Para além disto, as políticas definidas ao nível de toda a escola condicionam o modo como cada docente consegue desempenhar o seu papel na sala de aula. (…) Efetivamente, os professores manifestam atividade colaborativa quando mantêm regularmente conversas com colegas, dialogando e refletindo conjuntamente sobre aspetos como os objetivos da escola, o desenvolvimento de novos materiais curriculares para os alunos, a melhor forma de se lidar com a questão do comportamento dos estudantes na sala de aula, a melhor forma de conseguirem maiores níveis de aprendizagem dos alunos, as qualidades e problemas presentes nos trabalhos ou textos produzidos pelos discentes, os pressupostos que cada professor tem sobre o que é um bom ensino, a definição de metas de aprendizagem, as melhores formas de se avaliar as atividades de aprendizagem, a melhor utilização do tempo destinado às reuniões entre colegas, ou o melhor modo de se comunicar com os pais e envolvê‑los nas dinâmicas educativas. Exploram e aprofundam a dimensão colegial do seu trabalho quando discutem com os colegas as consequências de diferentes estratégias pedagógicas e a utilidade de diferentes materiais de apoio ou formas de organizar e gerir os grupos na turma; analisam e refletem conjuntamente sobre o trabalho realizado pelos alunos, procurando perceber em que medida as suas expetativas foram cumpridas; partilham entre si materiais pedagógicos; discutem boas práticas e procuram perceber em que medida são exequíveis nas condições particulares em que trabalham; desenham conjuntamente os seus planos de aulas; procuram, de forma consciente, articular o seu trabalho com o de outros colegas noutras turmas ou níveis de ensino; oferecem ou solicitam ajuda aos colegas sobre aspetos relativos ao domínio das tecnologias e da sua aplicação ao ensino, ou desenvolvem projetos pedagógicos conjuntos, entre muitas outras atividades. Algumas destas modalidades de interação têm consequências mais profundas e duradouras do que outras para a melhoria das práticas (Lima, 2002; Little, 1990), mas todas configuram exemplos de interações colaborativas relevantes nas escolas.»
Lima, J. Ávila de, & Fialho, A. (2016). Colaboração entre Professores e Perceções da Eficácia da Escola e da Dificuldade do Trabalho Docente. Revista Portuguesa De Pedagogia, 2(1), 27-53.
https://doi.org/10.14195/1647-8614_49-2_2